sexta-feira, 29 de junho de 2012

Atualização Junho 2012


Aí vai a atualização de junho.

Após receber altíssimos dividendos desde 2010, vendi as ELPL4 com um bom lucro (considerando os dividendos) e comprei:

400   BRFS3
1200 DOHL4
100   VIVT4
100   VIVT3

Recebi R$ 474,25 em proventos.

Possuo R$ 474,25 provisionados da CMIG3.


AÇÃO      QUANTIDADE         VALOR TOTAL    PARTICIPAÇÃO (%)



LREN3                800                        R$ 45.080,00              15,74%
NATU3               700                       R$ 32.900,00               11,49%
VIVT4                 600                        R$ 29.988,00               10,47%
IGTA3                 705                        R$ 29.257,50               10,22%
AMBV3              403                       R$ 25.441,39                 8,89%
BRFS3                600                         R$ 24.312,00               8,49%
ETER3               2046                        R$ 22.485,54               7,85%
CSNA3             1900                        R$ 21.622,00                7,55%
CMIG3               625                         R$ 19.875,00               6,49%
CGRA4               968                        R$ 13.726,00                4,79%
VIVT3                 227                        R$  10.351,20                3,62%
ITSA4                  880                        R$   7.480,00                2,61%
DOHL4               1200                      R$   3.816,00                1,33%


TOTAL                                             R$ 286.334,87                                        100,00%


RENDA FIXA                                 R$ 65.307,60

DIV Provisionados                           R$   474,25

TOTAL:                                          R$ 352.116,72


Empresas interessantes para compra, na minha opinião:

Sid Nacional
Brasil Foods
Technos
Grazziotin
Vivo

Empresas cujo preço não está nem bom nem ruim:

Iguatemi
Tractebel
Renner
Cemig

Muitas empresas caíram muito nos últimos meses, mas são, em sua maioria, porcarias que servem apenas para especular. E como não sou especuladora, prefiro me manter afastada pelo menos até que a relação risco x retorno seja MUITO vantajosa.

Enquanto isso, Ambev, Souza Cruz, Ultrapar, Natura, Tegma e outras jóias da coroa seguem custando o olho da cara.

Bjos.



quinta-feira, 28 de junho de 2012

Quem tem medo de queda na bolsa?


Para quem se assusta com a volatilidade das ações, aí vai um breve histórico que, na minha opinião, mostra que os momentos de incerteza, como o que estamos passando agora, são os melhores para se comprar boas empresas.


1971 - euforia, as ações vão subir pra sempre, capa da veja mostrando pessoas que pegaram dinheiro emprestado pra comprar ações etc (ações estavam caras e não era hora de comprar). Caiu forte logo em seguida.

1973 - após uma queda de quase 70%, as revistas diziam que a sala de pregão da bovespa estava praticamente às moscas, que pessoas tinham perdido fortunas, e os investidores tinham fugido (hora de comprar). Ficou andando de lado até 1983, depois subiu 1300% até 1985.

1985 - expectativa pelo plano Cruzado, a veja novamente faz uma capa mostrando a euforia dos investidores, a rentabilidade de mais de 100% acima da inflação no ano, e bla bla bla (topo histórico, não era hora de comprar). Caiu forte logo em seguida até fazer fundo em 1990, por causa do plano Collor.

1994 - Expectativa pelo plano real, controle da inflação, valorização do dólar, economia voltando a crescer em 1993 etc. Euforia de novo, ações caras, Ibovespa nos 5 mil pontos, topo histórico até então. Tinha subido 1200% desde 1990. Caiu forte logo em seguida.

1995 - Caiu 50% até março de 1995. Medo da crise do méxico, medo da volta da inflação, incertezas, investidores fugindo e o governo sofrendo ataques especulativos. (Ações baratas, hora de comprar). Resultado, subiu 700% de 1995 a 1997.

1997 - Euforia, bolsa subindo 60% no ano de janeiro até junho, revista veja falando maravilhas sobre investimento em ações, bovespa no topo histórico (13 mil pontos), todo mundo querendo comprar. (não era hora de comprar). Resultado: caiu forte no final de 1997 e em 1998, de 13 mil pra 6 mil.

1999 - Medo, crise da ásia, crise da rússia, desvalorização do real, todos com medo, a hiperinflação ia voltar, a selic foi pra 45% ao ano (morram os amantes da renda fixa kkk) e as perspectivas eram as piores. Ações baratas, hora de comprar. Subiu 200% de janeiro de 1999 a março de 2000.

2000 - Tudo ótimo, o pior já passou, não teve o bug do milênio, as empresas ponto.com seriam o futuro do comércio mundial, bla bla bla. Ações MUITO caras, não era hora de comprar. Em março de 2000 fez topo e logo em seguida caiu forte, de 18 mil para 8 mil em outubro de 2002.

2002 - A bolda das pontocom tinha estourado, pessoas decepcionadas, o Brasil ia dar calote, dólar nos 4 reais, o Lula ia transformar o Brasil numa Cuba, Moodys, Fitch e Merryl rebaixando a nota brasileira, Bovespa com volume de 200 milhões de reais por dia, analistas dizendo até que a bovespa iria fechar, pois ninguém mais teria interesse em comprar ações, etc. Ações muito baratas, hora de comprar. Resultado: subiu de 8 mil pra 74 mil (700%) em 5 anos e meio, num longo ciclo de alta.

2008 - Euforia, O Brasil é a bola da vez, temos o investment grade, a China vai crescer 15% ao ano pra sempre, o Brasil será a nova potência mundial, o ibovespa subiu 700%, todo mundo correndo pra comprar ações. Isso sinaliza que é hora de vender. Resultado: caiu mais de 60% em 5 meses.

Resultado: quando todos querem comprar, significa que é melhor ficar quieto. Quando todos recomendam cautela, analistas recomendam ficar na renda fixa à espera de uma definição para o cenário econômico, quando dizem que ahá muitas incertezas sobre a economia e a bolsa, é hora de comprar forte.

Só sabemos quando é o fundo do poço depois que ele já passou. Mesmo quem "errou" e comprou o índice em um momento em que as ações estavam caríssimas, como em março de 2000 (nessa época estavam tão caras quanto em maio de 2008) teve uma rentabilidade de 200% de lá pra cá. Ou seja, prejuízo não teve.

E mesmo em momentos terríveis para a nossa economia, como a época da hiperinflação e das moratórias, a bolsa apresentou um bom retorno no longo prazo.

É isso.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Nova empresa na carteira - Döhler

Podem me chamar de miqueira, mas não me importo.

Comprei uma nova empresa para a minha carteira, consciente de que se trata de uma smallcap bem small mesmo, ou seja, bastante arriscada, mas que aparentemente vem apresentando recuperação na receita, EBITDA e lucro líquido.

Está inserida em um setor (têxtil) que foi muito castigado nos últimos anos, devido principalmente à valorização do real e à competição com concorrentes chineses. Porém, a Döhler possui um bom caixa líquido (baixo endividamento), vem apresentando crescimento recentemente e pode ter boas perspectivas de valorização futura.

Contudo, será uma pequeníssima parte da carteira.

PS: Comprei também umas BRFS3 e VIVT3 este mês.

PS2 : O nome da empresa se lê "dêler".


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Atualização do mês de maio

Como já disse, em maio não fiz nenhuma operação.


Recebi R$ 4.997,88 em proventos, assim distribuídos:

a) ELPL4 - R$ 3021,28
b) IGTA3 - R$ 495,00
c) VIVT4 - R$ 1092,66
d) ETER3 - R$ 388,94


- Possuo R$ 2.600,05 em proventos provisionados, que já incluí na carteira, pois já ficaram ex.

a) CSNA3 - R$ 1563,81
b) AMBV3 - R$ 86,24
c) CMIG3 - R$ 950,00

Mercado em baixa me dá uma vontade incontrolável de poupar, então aproveitei para economizar bastante meu salário do mês e investir também o 1/3 das férias. De modo que o aporte totalizou R$ 10.751,43

Os dividendos recebidos, mais o aporte, foram para a renda fixa, e em breve serão usados para comprar mais ações, pois a quantidade de ofertas está cada vez mais interessante.

Aí vai a carteira de ações atualizada:


AÇÃO      QUANTIDADE         VALOR TOTAL    PARTICIPAÇÃO (%)



LREN3               800                        R$ 46.520,00               16,89%
NATU3               700                       R$ 30.310,00               11,00%
IGTA3                 705                        R$ 27.297,60               9,91%
CSNA3             1900                       R$ 24.681,00                8,96%
AMBV3               403                        R$ 25.233,77               9,16%
VIVT4                 500                        R$ 24.000,00                8,71%
ELPL4                800                        R$ 19.200,00                6,97%
ETER3              2046                        R$ 20.357,70                6,80%
CMIG3               625                         R$ 18.456,25               6,70%
CGRA4               968                        R$ 13.552,00                4,92%
BRFS3               400                          R$ 12.556,00               4,56%
ITSA4                  880                        R$   7.744,00                2,66%
VIVT3                 127                         R$   5.580,38                2,03%



TOTAL                                             R$ 275.478,70                100,00%


RENDA FIXA                                 R$ 63.520,09

DIV Provisionados                           R$   2.600,05

TOTAL:                                          R$ 341.598,84



Empresas que estão com preços interessantes, na minha opinião:

- Brasil Foods
- Vivo
- CSN
- Technos
- Ambev (começando a ficar boa)
- Eternit
- Iguatemi (também começando a ficar boa)

Sobre os "semi-micos" que eu havia comentado, aí estão os que, na minha opinião, merecem um estudo mais detalhado.

- Tekno
- Dohler
- Trevisa
- Santanense


Bom, acho que por enquanto é isso. Um abraço a todos e bons investimentos.

Ciclos do mercado

Boa tarde, amigos.

O mês de maio serviu para mostrar a todos que a renda variável varia para cima e para baixo, e quem não está preparado para entender isso deve repensar seriamente a estratégia.

Quanto a mim, não fiz nenhuma operação no mês que passou, pois o mercado estava em claríssima tendência de baixa. Preferi esperar um pouco até os preços se estabilizarem. Não há nada mais empolgante do que aquele baixo volume de negociações acompanhado de reportagens apocalípticas nos jornais e revistas, que seguem uma forte queda.

O gráfico abaixo mostra o comportamento emocional do mercado. E aí, em qual fase vocês acham que estamos?




Este outro gráfico mostra a correlação entre o mercado de capitais, as taxas de juros e a economia real:



Na opinião de vocês, estamos próximos a qual intersecção?

A seguir a atualização mensal.